Pessoas com psoríase carregam carga emocional por dor e aparência ligadas à doença

Condição forma placas na pele e está relacionada a fatores como estresse e ansiedade

A analista de mídias sociais, Luana Cianci, passou a infância e adolescência se sentindo deslocada dos colegas. Usava blusas com gola alta e mangas compridas, mesmo no calor do verão no Ceará, onde se mudou com a mãe e o padrasto aos 9 anos. Alta e magra, cobria os braços para esconder as lesões de uma condição que ainda compreendia pouco.

O pai, que era farmacêutico, ajudou em uma consulta com uma dermatologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde recebeu o diagnóstico de psoríase. Na época, ele lhe entregou uma pasta com documentos explicando a condição, mas ela não deu muita bola.

Após passar por um período de difícil aceitação, aos 15 anos, teve uma nova crise com lesões. Sentia-se sozinha, e não conseguia se encaixar em grupos de amigos. Aos 17, tentou tirar a própria vida. “Ali, eu renasci. Fiquei uma semana internada no hospital e decidi: ou eu me aceito, e aceito minha própria pele, ou isso não vai dar certo”, conta.

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