Pode-se controlar a doença, mas não existe cura. Sempre haverá chance de a doença voltar, devido à diversidade de fatores que podem desencadear as crises.
Sem dúvida. A psoríase é uma doença crônica e mesmo os pacientes que estão momentaneamente sem lesões continuam sendo portadores. O tratamento da psoríase, na maioria das vezes, se divide em dois momentos: supressão das lesões e manutenção da pele sem lesões. Para isto, é necessário o acompanhamento constante do dermatologista.
A psoríase é uma doença determinada pela genética e, desta forma, pode ser transmitida entre os familiares. Entretanto, não é tão fácil determinar a probabilidade da transmissão familiar da doença. Assim, não se pode ter certeza de que pais portadores de psoríase terão filhos propensos a desenvolver a doença.
Os raios ultravioleta, o clima tropical e atividades que reduzem o estresse, como relaxamento, psicoterapia e meditação, podem amenizar os sintomas da doença.
Consumo de bebidas alcoólicas; estresse físico ou psicológico; alterações do humor, provocadas por ansiedade ou depressão; fumar, especialmente para mulheres; certas medicações como corticosteróides por via oral ou injetáveis e anti-inflamatórios, entre outros; trauma direto sobre a pele e climas frios onde há menos radiação ultravioleta, podem piorar o quadro de psoríase.
O estresse não é a causa da psoríase. Mas naqueles pacientes suscetíveis pode desencadear ou agravar o quadro.
Não, porque as causas da doença ainda não estão totalmente esclarecidas e, na maioria dos casos, a pessoa já nasce com uma programação genética para ter ou não ter psoríase.
Alguns anti-hipertensivos, como os beta-bloqueadores, e anti-inflamatórios não-hormonais podem desencadear crises. Os corticóides sistêmicos, via oral ou intramuscular, podem desencadear rebotes e causar o agravamento da doença.
Não. A psoríase pustulosa e formas muitos inflamatórias podem até mesmo piorar com a fototerapia. Nesses casos, antes de tomar sol, é preciso diminuir a inflamação e o as feridas com pus. O dermatologista é quem deve orientar cada paciente sobre a terapia.
Não é regra, mas, pode haver dor nas lesões, principalmente nos pacientes com fissuras (rachaduras) na palma das mãos e na planta dos pés.
Pode causar, mas não é regra para todos os pacientes.
Porque as infecções podem desencadear ou piorar as lesões, principalmente nos casos de psoríase gutata.
Sim, em especial o lítio.
Praticamente todos os tratamentos podem ser administrados às crianças, desde que bem analisados os riscos e benefícios das medicações. Em princípio, após os 12 anos, trata-se o indivíduo como adulto.
Sim, e é bastante comum que isto aconteça.
Sim, isto é possível e pode, inclusive, ser de difícil diagnóstico. Mas o mais comum é que a doença comece pela pele e somente após vários anos comprometa as articulações.
Não. Até o momento, não existe nenhuma comprovação científica de que o curso da psoríase seja modificado por qualquer alimento. É importante, no entanto, evitar bebidas alcoólicas, que tanto podem agravar as lesões, quanto podem interagir com as medicações utilizadas, aumentando a chance de o paciente apresentar efeitos colaterais, como a toxicidade ao fígado.
Elas podem fazer parte de grupos de apoio a fim de receber esclarecimentos sobre a doença. Além disso, manter-se no trabalho é fundamental para preservar a autoestima, o que também influi no O portador deve procurar apoio e incentivo para não abandonar suas atividades sociais e de trabalho. Quem controla a psoríase melhora sua qualidade de vida, portanto, é necessário procurar a terapia mais apropriada e seguir as orientações médicas com afinco.
Sim, pois uma doença psicossomática é aquela em que os aspectos psicológicos podem estar envolvidos tanto no surgimento como no agravamento da mesma. Por psicossomática entende-se uma constante inter-relação entre mente e corpo, entendendo o indivíduo como um ser inteiro, no qual o que se passa na mente repercute no corpo, e da mesma forma acontece o contrário; por aspectos psicológicos, podemos referir o estresse, as perdas, as dificuldades nas relações sociais, dentre outros. Sabe-se que situações difíceis de administrar podem acarretar sentimentos de ansiedade, nervosismo e tristeza. Férias, perda de emprego, separação, mudança, entre outras situações de vida podem ser encaradas de forma positiva por algumas pessoas e de forma negativa por outras. As repercussões físicas de situações como estas vão depender da forma como o indivíduo as enfrentar.
O adoecimento da pele é um processo biopsicossocial, que envolve todas as dimensões do ser humano: física, psicológica, social. O atendimento psicológico coopera com a melhora clínica dos pacientes, mas deve estar sempre associado a um tratamento médico com o dermatologista.
Não existem contra-indicações para procedimentos cirúrgicos, sejam plásticos ou não, unicamente pela psoríase. O que pode acontecer nestes casos é o aparecimento de novas lesões de psoríase nos locais dos cortes cirúrgicos ou agravamento generalizado da psoríase pelo estresse cirúrgico. O ideal é que o portador de psoríase sempre consulte seu dermatologista antes de realizar uma cirurgia plástica.
Apesar de serem doenças crônicas de pele imunomediadas, psoríase, dermatite atópica (DA) e hidradenite supurativa (HS) são doenças distintas. Vamos conhecê-las?
Psoríase: tipo de dermatose não contagiosa, caracterizada pela presença de placas avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas.
Dermatite Atópica (DA): doença crônica e hereditária que causa inflamação da pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira e, em alguns casos, pode também causar ressecamento e rachaduras na pele.
Hidradenite Supurativa (HS): doença inflamatória crônica, caracterizada pela presença de nódulos dolorosos, que podem ser confundidos com furúnculos e evoluir para lesões que vazam pus, em áreas como axilas, virilha, sob as mamas e nádegas.
Fonte: Abbvie