Estudos anteriores em pacientes com artrite psoriásica respaldam o uso de inibidores da Janus quinase e demonstram a eficácia dos inibidores de tirosina quinase 2. No entanto, são necessários mais dados de pacientes com a doença ativa, observaram os pesquisadores.
O estudo foi publicado em maio no periódico Arthritis & Rheumatology.
Para avaliar a segurança, eficácia e resposta ao medicamento, os pesquisadores randomizaram pacientes de 18 a 75 anos com artrite psoriásica moderada a grave para receber doses diárias de 10 mg, 30 mg ou 60 mg de brepocitinibe oral ou placebo durante 16 semanas.
A partir da 16ª semana, os pacientes tratados com placebo passaram a receber 30 mg ou 60 mg de brepocitinibe oral. Os dados demográficos e as características do quadro clínico dos pacientes eram semelhantes nos dois grupos de intervenção. O escore médio de atividade da artrite psoriásica (PASDAS, do inglês Psoriatic Arthritis Disease Activity Score) e o índice de atividade da artrite psoriásica eram de 5,6 e 38,2, respectivamente, na população total do estudo. Aproximadamente dois terços (64,7%) dos pacientes tinham um escore inicial no índice de área e gravidade da psoríase (PASI, do inglês Psoriasis Area and Severity Index) >0 e ≥3% da superfície corporal acometida pela doença.
O desfecho primário do estudo foi a proporção de pacientes com melhora clínica de 20% na 16ª semana a partir dos critérios de resposta clínica do American College of Rheumatology (ACR 20). Os desfechos secundários foram definidos pelas porcentagens de pacientes que preencheram os critérios de resposta clínica ACR 50 e ACR 70, que apresentaram melhora de 75% e 90% nos escores PASI (70 e 90) e preencheram os critérios de atividade mínima de doença após 16 e 52 semanas.
Na 16ª semana, os índices de resposta clínica correspondentes ao ACR 20 foram significativamente superiores nos grupos tratados com 30 mg e 60 mg de brepocitinibe, em comparação com o grupo placebo (66,7% e 74,6%, respectivamente, versus 43,3%)