Estudo mostra superioridade de risancizumab face secucinumab em adultos com psoríase moderada a grave

A AbbVie anunciou que risancizumab atingiu todos os objetivos primários e secundários, incluindo superioridade, à semana 52, em relação a secucinumab, num estudo de Fase 3 comparativo.

Risancizumab demonstrou taxas de melhoria da pele significativamente superiores a secucinumab, tendo atingido o objetivo primário de superioridade, com uma melhoria no Psoriasis Area and Severity Index de pelo menos 90 por cento (PASI 90) em relação aos valores iniciais, à semana 52. Dos doentes tratados com risancizumab, 87% atingiram PASI 90, comparativamente com 57% dos doentes tratados com secucinumab, à semana 52 (p<0,001).

À semana 16, risancizumab atingiu também o outro objetivo primário de não inferioridade relativamente a secucinumab, com 74% dos doentes tratados com risancizumab a atingir PASI 90, comparativamente com 66% dos doentes tratados com secucinumab.

“Neste estudo, risancizumab demonstrou eficácia superior relativamente a secucinumab em ajudar os doentes a atingir e manter elevados níveis de pele limpa à semana 52”, afirmou o Dr. Michael Severino, vice-presidente executivo da AbbVie.

“Dados comparativos como estes são fundamentais para ajudar os doentes e os médicos a tomar decisões terapêuticas informadas. Estamos entusiasmados por juntar estes resultados ao conjunto crescente de evidências que suportam a utilização de risancizumab como opção terapêutica diferenciada para doentes adultos com psoríase”, acrescentou.

Risancizumab também demonstrou superioridade versus secucinumab em todos os objetivos secundários, incluindo PASI 100 e PASI 75, bem como na pontuação da Avaliação Global pelo Médico estática de “pele limpa” ou “quase limpa” (sPGA 0/1) à semana 52 (p<0,001).

Os dados de segurança disponíveis demonstraram que o perfil de segurança de risancizumab foi consistente com o observado em estudos previamente divulgados, sem novos sinais de segurança observados até à semana 52. As frequências de acontecimentos adversos (AA) foram comparáveis entre risancizumab e secucinumab. Os AA mais frequentes foram nasofaringite, infeção do trato respiratório superior, cefaleias, artralgia e diarreia.

As taxas de AA graves foram de 5,5% no grupo de risancizumab e 3,7% no grupo de secucinumab. Os acontecimentos adversos que conduziram a descontinuação do fármaco representaram 1,2% no grupo de risancizumab e 4,9 no grupo de secucinumab. Não ocorreram mortes em qualquer dos grupos de tratamento.

Risancizumab está a ser desenvolvido numa colaboração entre a Boehringer Ingelheim e a AbbVie, ficando esta última responsável pelo desenvolvimento e pela comercialização a nível global.

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